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CAT Sesi Araras recebe 20º Mostra Internacional do Cinema Negro

As exibições serão gratuitas e abertas à comunidade

07/05/202510:04- atualizado às 09:29 em 08/05/2025

Durante os meses de maio e junho o CAT Sesi Araras realizará a exibição da 20ª MICINE (Mostra Internacional do Cinema Negro). As sessões ocorrerão às 20h e serão gratuitas, basta reservar os ingressos AQUI.

Confira abaixo a programação:

Simonal (14 anos): 08 de maio (quinta-feira) às 19h30.

O filme conta a história de Wilson Simonal, o cantor que saiu da pobreza e comandou as maiores plateias do Brasil. Dotado de um recurso vocal assombroso e domínio de palco excepcional, Simonal consegue transformar suas inseguranças da infância em grandes conquistas na idade adulta.

Maria ninguém sabe quem sou eu (Livre): 15 de maio (quinta-feira) às 19h30.

O filme é um depoimento inédito e exclusivo de Maria Bethânia para o diretor e roteirista Carlos Jardim, entremeado por imagens raras de ensaios e shows da cantora ao longo de seus 57 anos de carreira. 

O Tempo que resta e Questão de Justiça (12 anos): 22 de maio (quinta-feira) às 19h30.

O Tempo que resta

O documentário aborda a vida de duas mulheres da Amazônia brasileira. Uma encerrou as relações de dependência impostas pelas milícias madeireiras. A outra protestou contra o agronegócio e a mineração que se expandem floresta adentro. Por este motivo, essas duas mulheres estão juradas de morte. 

Questão de Justiça

O filme curta-metragem “Questão de justiça” tem como enredo fictício o problema fundiário, observando aspectos do quilombo dos seringueiros. O filme revela a possibilidade de uma modernidade impregnada de vícios corromper a cultura tradicional da africanidade brasileira. 

Da Bahia Para O Brooklin, Histórias Do Caribe; Guilhermina (Livre): 29 de maio (quinta-feira) às 19h30.

Da Bahia para o Brooklyn, histórias do Caribe 

Em busca de suas próprias raízes, Nina Jurna partiu para realizar a série documental “Da Bahia para o Brooklyn, Histórias do Caribe”, em sete episódios. Um desafio que a levou para países como o Brasil, Suriname, Trinidade Tobago, Curaçao, República Dominicana, Haiti, Jamaica e Brooklyn, nos Estados Unidos.

Guilhermina 

Baseado em fatos reais, o filme reconstrói as memórias da marca deixada por “Guilhermina” – uma mulher negra, babá e cozinheira de uma família rica de Havana, na década de 1940 – num menino de nove anos, o irmão menor da família. A partir das lembranças de sua primeira infância, a história se desenrola, transbordando e transcendendo os eventos narrados pelo protagonista.

Menino 23 - Infâncias perdidas no Brasil (12 anos): 5 de junho (quinta-feira) às 19h30.

A partir da descoberta de tijolos marcados com suásticas nazistas em uma fazenda no interior de São Paulo, o filme acompanha a investigação do historiador Sidney Aguilar e a descoberta de um fato assustador: durante os anos 1930, cinquenta meninos negros e mulatos foram levados de um orfanato no Rio de Janeiro para a fazenda onde os tijolos foram encontrados.

Nelson Pereira Dos Santos – Uma vida de cinema (14 anos): 12 de junho (quinta-feira) às 19h30.

Passeando pelas imagens de seus filmes – dentre os quais, obras-primas como ‘Rio 40 Graus’, ‘Vidas Secas’ e ‘Memórias do Cárcere’ – o documentário procura rememorar a trajetória pessoal de Nelson Pereira dos Santos, desde a década de 1950 até hoje, período de ampla atividade, em que a vida deste cineasta se entrelaça com a própria história do país e do cinema brasileiro. 

Negras Reitorias; Megg - A margem que migra para o centro (Livre): 17 de junho (terça-feira) às 19h30.

Negras Reitorias

A trajetória de reitores afrodescendentes nas universidades públicas federais é narrada em debates e rodas de conversas

Megg - A margem que migra para o centro

Megg Rayara derrubou barreiras para chegar aonde chegou. Para ela, seu diploma é um marco importante de uma luta não só pessoal, mas, sim, coletiva. Pela primeira vez no Brasil, uma travesti negra conquista o título de doutora. É a margem que migra para o centro, levando toda sua história consigo. 

Doutor Gama (14 anos): 26 de junho (quarta-feira) às 19h30.

Baseado na vida do advogado e escritor abolicionista Luís Gama, uma das figuras mais importantes da história brasileira. Nascido livre, Luís Gama foi vendido aos 10 anos de idade como escravo para poder pagar as dívidas de seu pai. Mesmo com a vida de um homem escravizado, estudou e conseguiu se alfabetizar, conquistando sua própria liberdade. Tornou-se um dos advogados e pensadores mais respeitados de seu tempo e inspirou todo o país com seus ideais, textos e discursos.